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Petrobras e BNDES Lançam Parceria Inédita para Reflorestar a Amazônia e Fortalecer Mercado de Créditos de Carbono

Programa Pro Floresta+ Pretende Recuperar 50 Mil Hectares e Capturar 15 Milhões de Toneladas de CO₂, Alinhando Sustentabilidade e Desenvolvimento Econômico

Por: Andréia santana

O diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim; a presidente da Petrobras, Magda Chambriard; o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante; e a diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello, durante assinatura do Protocolo de Intenções para o programa ProFloresta+. Crédito: Marcelo Gonzalez
O diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim; a presidente da Petrobras, Magda Chambriard; o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante; e a diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello, durante assinatura do Protocolo de Intenções para o programa ProFloresta+. Crédito: Marcelo Gonzalez


A Petrobras e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) firmaram um protocolo de intenções para o ProFloresta+, iniciativa pioneira que combina restauração florestal na Amazônia e mercado de créditos de carbono. O programa visa recuperar até 50 mil hectares de áreas degradadas (equivalente a 50 mil campos de futebol) e capturar 15 milhões de toneladas de CO₂ até 2030 — volume equivalente às emissões anuais de 8,94 milhões de carros movidos a gasolina.


Investimentos e Impacto Socioeconômico

Na fase inicial, um edital contratará 5 milhões de créditos de carbono gerados em 15 mil hectares restaurados, com investimentos de R$ 450 milhões e criação de 4.500 empregos. O BNDES financiará projetos de reflorestamento por meio de linhas como o Fundo Clima, com condições adaptadas à restauração. A Petrobras garantirá a compra dos créditos em contratos de longo prazo, com preço definido por licitação.



Transparência e Inovação no Mercado

O ProFloresta+ é o primeiro programa do Brasil com transparência pública sobre preços e parâmetros técnicos, servindo como referência para o setor. Uma consulta ao mercado, aberta em 31/03, permite que empresas contribuam com sugestões para o edital e o contrato padrão. A iniciativa conta com apoio técnico do Nature Investment Lab (NIL) e do Instituto Clima e Sociedade (ICS), que colaboraram na definição de critérios socioambientais e jurídicos.


Foco no Arco da Restauração

O projeto prioriza áreas críticas do Arco do Desmatamento, rebatizado como Arco da Restauração, buscando reverter décadas de degradação. "Transformaremos a restauração em atividade rentável para empresas, comunidades e o meio ambiente", destacou Aloizio Mercadante, presidente do BNDES. Magda Chambriard, da Petrobras, reforçou o compromisso com créditos de alta integridade e o desenvolvimento do setor no país.



Sustentabilidade e Replicabilidade

Além dos benefícios climáticos, o programa integra salvaguardas socioambientais, como proteção à biodiversidade e inclusão de comunidades locais. Tereza Campello, do BNDES, enfatizou a urgência de ações na Amazônia, enquanto Maurício Tolmasquim, da Petrobras, destacou o potencial do modelo para inspirar iniciativas similares.

Interessados em participar da consulta pública podem solicitar material completo via e-mail: profloresta@petrobras.com.br.

Impacto Esperado:


  • 15 milhões de tCO₂ capturados até 2030.

  • R$ 450 milhões investidos na fase inicial.

  • 4.500 empregos diretos e indiretos.

  • Referência técnica e jurídica para o mercado de créditos de carbono.


A iniciativa marca um avanço na transição verde brasileira, unindo desenvolvimento econômico, combate às mudanças climáticas e proteção da maior floresta tropical do mundo.



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