Apresentador morreu na no sábado e foi enterrado neste domingo
Vamos reformular a explicação sobre a cerimônia judaica de enterro, adaptando para o contexto de Silvio Santos: |
### Cerimônia Judaica de Enterro de Silvio Santos |
A cerimônia de enterro judaica é um ritual significativo que reflete os valores e tradições da cultura judaica. No caso de Silvio Santos, essa cerimônia é marcada por vários elementos importantes: |
Velório | Geralmente, o velório acontece em um espaço apropriado, onde amigos e familiares se reúnem para prestar suas últimas homenagens. É um momento de reflexão e apoio mútuo. |
Oração e Leitura | Durante o velório, são realizadas orações, incluindo a recitação do "Kaddish", uma oração em memória do falecido. Essa parte da cerimônia é fundamental para honrar a vida da pessoa e oferecer consolo à família. |
Sepultamento | O enterro em si ocorre o mais rápido possível após a morte, conforme a tradição judaica. O corpo é colocado em um caixão simples, simbolizando a humildade e a igualdade na morte. |
Comemorações da Vida | Após o enterro, a família entra em um período de luto chamado "Shiva", que dura sete dias. Durante esse tempo, os familiares recebem visitas e compartilham memórias sobre o falecido, celebrando sua vida e legado. |
Comemorações da Vida | É comum que os judeus celebrem a vida do falecido contando histórias sobre suas conquistas e o impacto que tiveram na vida das pessoas ao seu redor. |
Esses rituais refletem a importância da comunidade e do apoio mútuo durante momentos difíceis, além de honrar a memória de quem partiu. |
O sepultamento de Silvio Santos, realizado neste domingo (18), seguiu as tradições judaicas. Nascido em 1930 no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro, ele era filho de imigrantes judeus que chegaram ao Brasil no início do século 20. |
As normas baseadas na Torá, o livro sagrado do judaísmo, estabelecem uma série de rituais que os familiares devem respeitar desde o momento do falecimento até a cerimônia de sepultamento. Conforme a Congregação Israelita Paulista (CIP), o processo começa com a notificação ao Cemitério Israelita do Butantã sobre a morte. |
O Chevra Kadisha, um grupo de homens e mulheres associado ao cemitério, é responsável pelos preparativos religiosos, civis e legais do enterro. A primeira ação é cobrir o corpo para que não fique exposto, pois isso é visto como desrespeitoso em relação à pessoa falecida. |
Durante o velório, que é restrito a familiares e amigos e não é público, o caixão não deve ser aberto por razões semelhantes. |
Após isso, o corpo é lavado e envolto em uma mortalha branca, simbolizando purificação, humildade e pureza. Os olhos do falecido são fechados, representando que ele se encontra com Deus e que agora vê apenas a paz espiritual. |
O sepultamento deve ocorrer no mesmo dia da morte. Se o falecimento acontece em um sábado — dia de descanso judaico em que enterros são proibidos — a cerimônia deve ser realizada no dia seguinte. Silvio Santos faleceu na madrugada de sábado (17) e foi enterrado na manhã deste domingo. |
A cremação é proibida na religião judaica, pois se acredita que a decomposição do corpo deve ocorrer naturalmente. |
Durante a cerimônia de sepultamento, não são usadas flores no local ou no caixão para garantir igualdade entre todos os mortos; além disso, a ostentação é vista como uma forma de cultuar os falecidos. Durante o enterro, hinos são entoados em louvor a Deus e em pedidos de paz para o mundo. Os parentes mais próximos jogam punhados de terra sobre o caixão antes da conclusão da cerimônia. |
Ao deixar o cemitério, os familiares lavam as mãos como um símbolo de que a vida prevalece sobre a morte. Para manter os laços com o ente querido, as mãos devem secar naturalmente sem uso de toalha. |
Silvio Santos faleceu às 4h50 deste sábado (17) devido a uma broncopneumonia causada por uma infecção por Influenza (H1N1). Ele estava internado no Hospital Israelita Albert Einstein em São Paulo e tinha 93 anos. |
Fonte Agencia Brasil
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