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Congresso Nacional Retoma Atividades em 2025 com Cerimônia Tradicional e Sessão Solene

Foto do escritor: Blogger Cepe MagazineBlogger Cepe Magazine

Atualizado: 3 de fev.

Abertura do Ano Legislativo terá homenagens cívicas, mensagens dos Poderes Executivo e Judiciário, e resgate histórico de ritos imperiais


O Congresso Nacional retoma oficialmente os trabalhos legislativos de 2025 nesta segunda-feira (3), às 16h, com uma programação que integra simbolismo cívico e formalidades institucionais. Senadores e deputados participarão de uma sessão solene no Plenário da Câmara dos Deputados para dar início à 3ª Sessão Legislativa da 57ª Legislatura – etapa que marca o terceiro ano do mandato quadrienal iniciado em 2023.

A Cerimônia na Rampa: Tradição e Pompa

Antes da sessão, os novos presidentes do Senado e da Câmara – incluindo o substituto de Rodrigo Pacheco, eleito no sábado (1º) – liderarão o ritual externo no Palácio do Congresso. A solenidade contará com a presença de tropas das Forças Armadas, execução do Hino Nacional e uma salva de 21 tiros de canhão pela Bateria Caiena do Exército. Os líderes do Legislativo subirão a rampa do Congresso, acompanhados por secretários-gerais e diretores das duas Casas.

Em caso de chuva, o evento será transferido para o Salão Branco, cancelando-se a subida da rampa e os tiros de canhão.

Sessão Solene e Mensagens dos Poderes

No Plenário, o presidente do Congresso declarará aberto o ano legislativo e anunciará a leitura da Mensagem Presidencial, na qual Luiz Inácio Lula da Silva destacará as prioridades do governo para 2025. O documento será lido pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, caso o presidente não compareça – prática comum, já que sua presença é facultativa.

O Poder Judiciário também terá espaço, com uma mensagem a ser apresentada pelo presidente do STF, Luís Roberto Barroso. Autoridades como ministros, embaixadores e o procurador-geral da República, Paulo Gonet, são esperados no evento.

Raízes Históricas: Das "Falas do Trono" à Constituição

A tradição remonta ao Brasil Império, quando Dom Pedro I inaugurou as "Falas do Trono" em 1823. Na República, o marechal Deodoro da Fonseca retomou o costume em 1890. Hoje, a prática é amparada pela Constituição, que exige que o presidente envie ao Congresso um plano de governo e uma análise da situação do país no início de cada sessão legislativa – marcada para 2 de fevereiro ou no primeiro dia útil seguinte.

A cerimônia reforça a interdependência entre os Poderes, mesclando protocolos militares, simbologias políticas e o legado histórico brasileiro.

Fonte: Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)




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